Um biossimilar pode ser definido como um produto bioterapêutico que, em termos de qualidade, eficácia e segurança, é similar ao respectivo biológico de referência. Estão actualmente em uso terapêuticas biossimilares do adalimumab, etanercept, infliximab e rituximab.
No ecrã de pesquisa de fármacos (imagem abaixo), a pesquisa é feita, por defeito, através do nome comercial. Caso o médico opte pela pesquisa pelo princípio activo, é necessário ter em atenção que é obrigatório seleccionar o nome comercial que vai ser efectivamente administrado para permitir a correcta identificação do medicamento em caso de reações adversas.
Estão registados no Reuma.pt 990 doentes que foram ou estão a ser tratados com terapêuticas biossimilares, 480 dos quais como primeira escolha e 510 por transição do biológico original. 24 doentes foram já tratados com dois biossimilares de diferentes princípios activos. Dos doentes alguma vez tratados com biossimilares, 823 (83,1%) mantêm activo o tratamento com este tipo de terapêuticas.
Considerando os 4 biológicos com biossimiares e as terapêuticas iniciadas após a aprovação do primeiro biossimilar de cada um dos princípios activos, verificamos que os biossimilares representam 46,8% das terapêuticas iniciadas. Para cada um dos biológicos, as percentagens são: 74,2% no infliximab, 62,3% no rituximab, 48,6% no etanercept e 14,3% no adalimumab.
O quadro seguinte apresenta a distribuição, por diagnóstico, dos 990 doentes tratados com terapêuticas biossimilares.
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