Várias razões são plausíveis para esta inversão e uma delas é certamente a diminuição da qualidade da informação relacionada com as terapêuticas activas.
Entre 2015 e 2017, constata-se que:
- O número de consultas registadas cresceu cerca de 1500 consultas por ano, passando de 18800 para 22000 consultas anuais
- O número de novos doentes manteve-se em cerca de 2000 novos doentes por ano
- O número de terapêuticas iniciadas tem uma evolução muito semelhante ao das terminadas, tendo atingido o máximo em 2015 (cerca de 10000), começando depois a diminuir o crescimento, fixando-se em 9200 novas terapêuticas em 2017
Quando analisamos a relação entre as terapêuticas terminadas e os eventos adversos, verificamos que, apesar da diminuição do número de terapêuticas terminadas, têm aumentado as que terminam por evento adverso, passando de 277 em 2015 para 308 em 2017, valor máximo desde o início do reuma.pt.
Porém, o aumento das terapêuticas terminadas por evento adverso não tem correspondência nos eventos adversos iniciados em cada ano, registados no ecrã existente para o efeito, cujo valor passou de 185 para 134 novos eventos adversos por ano.
A monitorização da segurança dos fármacos esteve na génese do Reuma.pt, e é um dos seus objectivos principais. Assim sendo, nunca é demais relembrar a necessidade de se registarem todas as terapêuticas e as reacções adversas medicamentosas (RAM) consideradas clinicamente importantes, em particular as graves.
Consideram-se graves todas as RAM que preenchem pelo menos um dos seguintes critérios:
- causaram a morte
- colocaram a vida em risco
- motivaram ou prolongaram hospitalização
- resultaram em incapacidade persistente ou significativa
- resultaram em anomalia congénita ou malformação
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