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Reuma.pt Sociedade Portuguesa de Reumatologia

Agosto 2016

Exportações de dados

O Reuma.pt permite que cada centro exporte alguns dos seus dados através da opção de  selecção de doentes através de filtros. Porém, o número de variáveis que podem ser exportadas através deste processo é muito limitado (actualmente, apenas 48), em virtude de esta exportação não requerer quaisquer autorizações, para além do acesso ao Reuma.pt.

Contudo, todos os dados registados no Reuma.pt são passíveis de ser exportados, mediante as devidas autorizações. As exportações com dados apenas do próprio centro necessitam unicamente de autorização dos responsáveis do centro em causa. As exportações com dados de vários centros terão de ser solicitadas à comissão coordenadora do Reuma.pt, de acordo com a documentação disponibilizada no site.

Uma vez autorizada a exportação dos dados, esta é efectuada centralmente e os dados são enviados a quem os tiver solicitado. Refira-se que estes processos de exportação disponibilizam actualmente mais de 40 layouts de ficheiros, contemplando não só variáveis registadas, como inúmeras variáveis calculadas.

No entanto, em virtude das condições estabelecidas pela Comissão Nacional de Protecção de Dados, não são passíveis de exportação quaisquer identificadores dos doentes. Esta informação encontra-se encriptada na base de dados e apenas pode ser visualizada pelos centros detentores dos dados, através dos ecrãs do Reuma.pt.

Assim sendo, coloca-se por vezes a questão de como é que cada centro sabe quem são os doentes correspondentes aos dados que recebe. Para o efeito, existem no Reuma.pt dois identificadores internos. Um identificador é um simples sequenciador dentro do próprio centro, e é o mais indicado para os casos em que se lida apenas com dados de um centro. Mas este sequenciador começa em 1 em cada centro e, como tal, não é único no conjunto de doentes do Reuma.pt, pelo que, existe também um identificador único de cada doente.

Se, por algum motivo, for necessário identificar doentes cujos dados foram exportados centralmente, essa identificação terá de ser feita através destes identificadores adicionais.

Para tal, um médico do centro detentor dos dados terá começar por clicar no link que está logo abaixo do nome do centro, no canto superior esquerdo do ecrã que apresenta a lista de doentes. Acesso a Relatórios

No ecrã apresentado após se clicar no link acima ilustrado, dever-se-á clicar na opção "Listagens de doentes". Ao fazê-lo, é apresentado o ecrã ilustrado na imagem seguinte, onde é possível visualizar o sequenciador (primeira coluna) e o identificador único (última coluna).

Listagem de doentes

Este ecrã permite a pesquisa de doentes através do identificador único, em virtude de este número ser mais complexo. Para além da visualização dos dados, este ecrã também permite a exportação dos mesmos no formato CSV, pelo que, podem ser igualmente usados em ficheiros EXCEL.

Por fim, refira-se que esta necessidade de identificação de doentes não é exclusiva dos processos de exportação de dados para investigação. Na verdade, está actualmente em vigor um protocolo através do qual a SPR fornece os dados dos efeitos adversos às entidades competentes e, por vezes, as mesmas necessitam de informações adicionais sobre os eventos ocorridos. Para o efeito, contactam os médicos que registaram os eventos adversos em causa, identificando o doente através do identificador único.

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