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Tendo por base nos dados registados no Reuma.pt no final de 2015, os fármacos biológicos foram administrados a cerca de 31,9% dos doentes registados, tendo os mesmos iniciado este tipo de tratamento, em média, aos 45,4 anos de idade.
Considerando apenas os doentes que fazem ou fizeram biológicos, o intervalo de tempo entre o diagnóstico da doença reumática e o início deste tipo de tratamentos é, em média, de 7,9 anos. Entre o início da doença e a utilização de fármacos biológicos decorrem, em média, 10,7 anos.
Na tabela seguinte podemos ver alguns detalhes da exposição a cada um dos fármacos biológicos, considerando todos os doentes que fazem ou fizeram tratamentos com biológicos.
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Fármaco |
Total de doentes |
Doentes em que foi 1.º bio |
Doentes com este fármaco activo |
Anos de exposição |
Abatacept |
87 (1,94%) |
14 (0,31%) |
41 (1,07%) |
191,06 (0,82%) |
Adalimumab |
1466 (32,8 %) |
1003 (22,4%) |
821 (21,5%) |
5112,95 (22%) |
Anacinra |
71 (1,59%) |
54 (1,21%) |
32 (0,84%) |
337,97 (1,45%) |
Belimumab |
29 (0,65%) |
23 (0,51) |
21 (0,55%) |
43,59 (0,19%) |
Canacinumab |
2 (0,04%) |
2 (0,04%) |
2 (0,05%) |
3,19 (0,01%) |
Certolizumab |
42 (0,94%) |
21 (0,47%) |
26 (0,68%) |
27,81 (0,12%) |
Denosumab |
4 (0,09%) |
4 (0,09%) |
4 (0,1%) |
4,75 (0,02%) |
Etanercept |
2161 (48,3%) |
1680 (37,5%) |
1291 (33,8%) |
8611,5 (37%) |
Golimumab |
596 (13,3%) |
430 (9,6%) |
402 (10,5%) |
1172,06 (5,04%) |
Infliximab |
994 (22,2%) |
836 (18,7%) |
417 (10,9%) |
4343,9 (18,7%) |
Rituximab |
596 (13,3%) |
219 (4,89%) |
394 (10,3%) |
2239,44 (9,63%) |
Tocilizumab |
458 (10,2%) |
188 (4,2%) |
351 (9,2%) |
1132,54 (4,87%) |
Ustecinumab |
15 (0,34%) |
2 (0,04%) |
12 (0,31%) |
14,84 (0,06%) |
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Do total de doentes expostos a biológicos, 30,4% já fizeram mais do que um
fármaco biológico, sendo que a maioria destes doentes (cerca de 63,6%) apenas
trocou uma vez de terapêutica biológica. No entanto, de todas as terapêuticas
biológicas iniciadas, 42,2% foram suspensas. Destas, como podemos verificar no
quadro seguinte, a ineficácia do
medicamento foi a principal razão para a suspensão do tratamento (57,5% das
suspensões). Destaca-se também o facto de 24,2% das suspensões terem
sido devidas a efeitos adversos.
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Indicador |
N |
Pct. |
Total de terapêuticas suspensas devido a efeito adverso |
673 |
24,2 |
Total de terapêuticas suspensas devido a recusa por parte do doente |
36 |
1,29 |
Total de terapêuticas suspensas devido a ineficácia |
1601 |
57,5 |
Total de terapêuticas suspensas devido a perda de seguimento |
36 |
1,29 |
Total de terapêuticas suspensas devido a morte |
22 |
0,79 |
Total de terapêuticas suspensas devido a gravidez |
11 |
0,39 |
Total de terapêuticas suspensas devido a remissão |
66 |
2,37 |
Total de terapêuticas suspensas devido a cirurgia |
29 |
1,04 |
Total de terapêuticas suspensas devido a outras razões |
443 |
15,9 |
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Estes e muitos outros dados podem ser encontrados no relatório de 2015 do reuma.pt.
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